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Sudão do Sul e Angola com pontos de vista convergentes sobre conflitos no Sudão e RDCongo

Os presidentes do Sudão do Sul e de Angola analisaram, esta Terça-feira, os conflitos na República Democrática do Congo (RDCongo) e no Sudão, com pontos de vista “convergentes”, segundo o chefe da diplomacia nacional, que foi porta-voz do encontro.

: CIPRA
CIPRA  

Em declarações à imprensa, em Luanda, no final do encontro entre Salva Kiir Mayardit e João Lourenço, o ministro das Relações Exteriores indicou que foram trocadas informações no âmbito dos Processos de Nairobi e de Luanda, sobre a situação no leste da RDCongo e os esforços para alcançar a paz.

Salva Kiir Mayardit, que chegou na Segunda-feira a Luanda, é o presidente em exercício da Comunidade dos Estados da África Oriental e mediador para o conflito do Sudão, enquanto João Lourenço lidera a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRLG), da qual o Sudão é membro, e é mediador da União Africana para o conflito entre a RDCongo e o Ruanda.

Téte António frisou que entre o chefe de Estado e o presidente da Comunidade dos Estados da África Oriental "há responsabilidades que são complementares e nesse sentido os dois chefes de Estado analisaram as duas situações".

"Pode-se concluir que houve uma convergência de pontos de vista no que diz respeito às análises que fazem do conflito na RDCongo e do Sudão", disse Téte António aos jornalistas.

O ministro das Relações Exteriores declarou que os dois Presidentes acordaram continuar a trabalhar em coordenação, no âmbito dos Processos de Luanda e de Nairobi, "para que a RDC encontre a paz".

A visita de Salva Kiir Mayardit serviu também para os dois chefes de Estado abordarem as relações bilaterais, já que de dois países que têm "uma história bastante rica", na sua luta pela libertação, marcada por "uma relação de camaradagem", referiu o ministro.

O governante salientou que a delegação do Sudão do Sul aproveitou a vinda a Luanda do Presidente Salva Kiir para agradecer ao Governo e ao povo angolano o apoio que deu durante a luta pela independência do Sudão do Sul.

"Não só apoio material e de outro género, incluindo para a formação do que constituiu hoje a massa de cérebros que foram formados, essencialmente os estudantes que foram para Cuba, transitando por Luanda antes de irem para Havana estudar, que hoje são os médicos e engenheiros com os quais o Sudão do Sul hoje conta", sublinhou.

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