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Lima Massano defende apoio à economia nacional e diz que “há um enorme potencial”

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, defendeu o apoio à economia nacional e aos produtores, tendo ainda admitido que “há um enorme potencial”. Falando no âmbito de uma constatação a empresas pesqueiras nacionais, em Viana, o governante reiterou, igualmente, que o Governo vai dar continuidade ao trabalho no sentido de garantir a estabilização dos preços.

: Facebook Ministério das Pescas e Rec Marinhos
Facebook Ministério das Pescas e Rec Marinhos  

Na ocasião, Lima Massano considerou que é preciso diversificar a economia do país, mas que essa diversificação não passa necessariamente pela aposta em "novos segmentos de negócios", mas sim ganhar "escala com aquilo que já se faz".

"Temos que apoiar a economia nacional, os nossos produtores, tem mesmo que prosseguir, porque há um enorme potencial. A nossa economia tem que se diversificar e nesta altura não é necessariamente termos novos segmentos de negócios, novos segmentos que nos levem à diversificação, mas é ganharmos escala com aquilo que já se faz", apontou.

Em declarações à imprensa, citadas pela Televisão Pública de Angola (TPA), o ministro explicou que o país costuma recorrer às exportações e que é preciso inverter essa situação. "Ocorre que sempre que estes meios são necessários o país dirige-se ao exterior e, por isso, com essa opção acabamos por não potenciar aquilo que o país afinal tem capacidade de fazer. Portanto, é esta escala que tem que acontecer", frisou.

Assim, referiu que o Governo já adoptou algumas medidas que dêem primazia ao que é feito no país.

"O Governo tomou já algumas medidas no sentido das suas compras privilegiarem o que é feito em Angola", indicou, acrescentando: "Vamos prosseguir e estes exercícios para tentarmos compreender quais são ainda as dificuldades adicionais além desta organização de mercado".

Lima Massano apontou ainda outros apoios que podem ser concedidos, tais como o acesso ao mercado e o apoio financeiro. "Que outros apoios podem ser concedidos, o acesso ao mercado, o apoio financeiro, alguma orientação mesmo do ponto de vista técnico, apoiar na certificação do trabalho que vão fazendo e a economia ir crescendo, maior oferta de bens, serviços, mas também termos mais postos de trabalho e a economia com maior sustentabilidade ser capaz de gerar, então, bem-estar para todos os angolanos", afirmou, citado pela TPA.

O ministro, após ser interpelado sobre a retirada do subsídio à gasolina – anunciada na semana passada – disse que esse subsídio trazia grandes encargos para o Estado e que já estava previsto, tendo-se de "continuar a avançar na normalidade".

"Não há nada de extraordinário em remover os subsídios aos combustíveis. Portanto, temos que continuar a avançar na normalidade, por ser um processo que já se previa", apontou, citado pela Angop.

Na ocasião, também a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, falou sobre o incentivo à produção no país. "Trazer para Angola o máximo de produção, trazendo a empregabilidade como bandeira, mas acima de tudo trazendo a indústria fortalecida e acompanhar a nossa projecção, porque a população cresceu. Nós queremos aumentar a aquicultura para que traga mais peixe e a pesca extractiva está cada vez mais limitada, portanto temos que olhar para o segmento do início ao fim", apontou, citada pela TPA.

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