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Sílvia Lutucuta: “Para inauguração este ano temos três hospitais”

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou a inauguração de três hospitais para este ano. Tratam-se dos hospitais do Cuanza Norte, Cuanza Sul e Bengo, informou a ministra, que garantiu que irão igualmente “concluir o hospital do Zaire e no próximo ano” terão “muito mais hospitais”.

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"Para inauguração este ano temos três hospitais, temos o hospital do Cuanza Norte, Cuanza Sul, e este hospital do Bengo. Vamos também concluir o hospital do Zaire e no próximo ano teremos muito mais hospitais", assegurou a ministra, que falava na passada Sexta-feira, no âmbito de uma visita de constatação à construção do principal hospital da província do Bengo.

Na ocasião, a ministra informou que o Hospital Geral do Bengo vai entrar em funcionamento no terceiro trimestre deste ano.

"O que nós queremos é que tanto o empreiteiro, como o fiscal e as nossas equipas técnicas do órgão central e do governo da província possam trabalhar em conjunto para que no terceiro trimestre possamos inaugurar este importante empreendimento para a província", referiu a governante, citada numa nota do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso.

A titular da pasta da Saúde salientou igualmente que vão ser construídas unidades hospitalares "naquelas províncias que não tem hospitais de nível geral com condições de atendimento diferenciado em todas vertentes como cirúrgica, médica, cuidados intensivos e hemodiálise", lê-se no comunicado.

Sílvia Lutucuta assegurou ainda que, neste momento, têm "projectos para Lunda Norte e Uíge", acrescentando que vão "concluir o hospital do Zaire".

"Temos projecto para Malanje, Catumbela, Bailundo, para além destes temos também hospitais materno infantis em Benguela, no Huambo e na Huíla", adicionou, citada na nota.

"Questionada sobre as unidades de hemodiálise, a responsável avançou que estão também a trabalhar nas hemodiálises para as províncias que não têm porque é sempre um grande desafio para as províncias que fazem hemodiálise", acrescenta o comunicado.

Ministra satisfeita com empreitada do Hospital Geral do Cuanza Norte

Ainda na Sexta-feira, a titular da pasta da Saúde visitou as obras do Hospital Geral do Cuanza Norte, tendo-se mostrado satisfeita.

De acordo com outra nota da tutela, a que o VerAngola teve acesso, Sílvia Lutucuta considerou como "positiva a avaliação feita às obras de construção e apetrechamento do novo Hospital Geral do Cuanza Norte que conta com 47 por cento da execução física e financeira".

Em declarações à imprensa no fim da visita, a ministra, embora se tenha mostrado satisfeita com o que constatou, deixou recomendações à empresa construtora para "acelerar as obras de forma a cumprir com os prazos contratuais, para benefício da população do Cuanza Norte e das províncias circunvizinhas".

O futuro hospital, acrescenta a nota, está a ser construído numa área de 45.500 metros quadrados e vai contar com 200 camas e serviços de "neonatologia, cuidados intensivos, ortopedia, obstetrícia, cirurgia, queimaduras, medicina interna, otorrino, oftalmologia, medicina dentária, psiquiatria, gastrenterologia, hemodiálise, entre outros".

Equipamentos para Hospital Geral do Cuanza Sul já adquiridos

Sílvia Lutucuta, que também constatou o andamento das obras de construção do Hospital Geral do Cuanza Sul, informou que já foram adquiridos os equipamentos para a futura unidade hospitalar.

"Já foram adquiridos todos os equipamentos do hospital e estão a ser criadas condições de armazenamento dos equipamentos até a conclusão das obras e sua instalação", revelou a ministra, citada num outro comunicado do ministério, a que o VerAngola teve acesso.

Segundo a governante, foram deixadas "recomendações precisas ao empreiteiro" para reforçar as equipas, "principalmente daquelas especializadas".

De acordo com o comunicado, o referido hospital, com capacidade para 200 camas, "faz parte das três unidades sanitárias a ser inaugurada no terceiro trimestre deste ano".

A ministra da Saúde visitou ainda a construção do hospital do Porto Amboim, tendo-se manifestado "preocupada pela parcial paralisação das obras".

"Estamos a trabalhar com o governo da província e o Ministério das Finanças para desbloquear algumas situações que estejam a causar algum constrangimento", fez saber a governante.

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