Segundo Adérito Areias, presidente da Aliança Empresarial de Benguela, o sal nacional está a ser alvo de testes laboratoriais e, caso tudo corra bem, em breve o país irá exportar 2000 toneladas de sal para o mercado britânico.
"O nosso sal está a passar nos maiores exames laboratoriais do mundo. Se tudo correr bem, nós iremos brevemente exportar cerca de 2000 toneladas de sal para o Reino Unido", afirmou o responsável, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Expressando satisfação com este feito, Adérito Areias referiu que as empresas do Reino Unido são exigentes, mas mesmo assim estão a pedir sal 'made in Angola'.
"Para nós é a maior satisfação que há. Neste momento, nós podemos provar que as empresas inglesas que são muito exigentes estão a pedir sal nosso", afirmou, acrescentando: "Temos que ter essa nossa bandeira para dizer que o nosso sal é o melhor sal do mundo".
No entanto, não é só o Reino Unido que tem demonstrado interesse no produto nacional: "Neste momento, nós estamos a ter contactos da Inglaterra, da Holanda, de outros países da Europa, para nos pedirem a nossa qualidade, mas isso nós temos que ter sal orgânico, sal de qualidade, e manter essa nossa bandeira de que Angola é um produtor de sal de qualidade", referiu Adérito Areias, citado pela RNA.
Além do sal, também a produção de frutas secas tem interessado os europeus. Segundo um comunicado do governo de Benguela a que o VerAngola teve acesso, a Aliança Empresarial de Benguela, assinou, nesta Quinta-feira, um protocolo de cooperação com a Embaixada dos Países Baixos, "para dinamizar a produção e transformação de frutas secas na província".
