A FAF voltou a fazer um 'ultimato' ao clube angolano para pagar as dívidas, na totalidade, em 30 dias, sob pena de a equipa de futebol voltar a descer de divisão.
A decisão surgiu após o treinador português, em declarações à Lusa, em 15 de Fevereiro, ter dito que a direcção do clube Kabuscorp do Palanca ainda não tinha pagado a sua dívida, que se arrasta desde 2019.
Em Julho de 2021, a Federação Angolana de Futebol deu razão a Paulo Torres, que reclamava uma dívida avaliada em 29,3 milhões de kwanzas, mais 2.000 euros.
O clube deve também pagar seis milhões de kwanzas ao preparador físico português Rui Oliveira.
Em 18 de Fevereiro, a FAF proibiu o Kabuscorp do Palanca de inscrever novos jogadores por incumprimento contratual com o sérvio Zaran Maki, ex-treinador do clube de 2012 a 2014, após ter retirado três pontos, em Janeiro do mesmo ano, também por incumprimento contratual com o antigo guarda-redes José Delgado 'Elber'.
O clube tem inúmeras dívidas por acertar com ex-treinadores e jogadores há já vários anos.
Em 2019, após intervenção da FIFA, a equipa do empresário Bento Kangamba foi despromovida à terceira divisão do futebol angolano, por incumprimento contratual com o futebolista internacional brasileiro Rivaldo, bem como com o congolês Trèsor Mputo.