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“O petróleo e o gás ainda terão importância por mais décadas”, admite Diamantino Azevedo

O ministro dos Recursos Minerais e Petróleo, Diamantino Azevedo, considerou que apesar de se ter registado, nos últimos meses, uma diminuição nos investimentos na indústria petrolífera e de as energias renováveis e transição energética estarem em “voga”, o petróleo e o gás “ainda terão importância por mais décadas”.

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O titular da pasta dos Recursos Minerais e Petróleo, que falava esta Quarta-feira, na condição de presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), considerou que o mercado tem vindo a sofrer alterações com a aposta nas energias renováveis, mas que isso não significa que o petróleo e o gás irão desaparecer.

"Embora haja uma quebra de investimentos na indústria petrolífera nos últimos meses, e de estar em voga a opção pelas energias renováveis e transição energética global, o petróleo e o gás ainda terão importância por mais décadas", considerou, citado pela Angop.

O responsável também admitiu que é preciso reforçar os investimentos do sector para que mais à frente não apareçam crises energéticas.

"Devemos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para garantir que a nossa indústria permaneça forte e saudável", disse, reforçando que "até 2045 o petróleo representará ainda 28 por cento da demanda energética".

O governante também avançou que Angola vai continuar a trabalhar no sentido de fomentar o crescimento do sector petrolífero e explicou que o país se vai adaptar ao panorama económico actual e às consequências provocadas pela covid-19, com vista a viabilizar a indústria petrolífera.

Referiu ainda que, depois de tempos incertos, os programas de vacinação contra a covid-19, que têm vindo a ser implementados a nível mundial, trazem uma nova esperança para o mercado do petróleo.

País aumenta produção petrolífera diária

Até então o país estava a produzir cerca de 1,15 milhões de barris por dia, contudo, esse número foi readaptado para os cerca de 1,66 milhões de barris diários. De acordo com a informação avançada ao Jornal de Angola por fontes da tutela, este reajuste representa um aumento de cerca de meio milhão de barris diários.

A OPEP prevê que o crescimento da demanda de petróleo bruto para este ano ronde os cerca de 5,9 milhões de barris diários.

Esta Quinta-feira, a OPEP e os seus parceiros voltam a reunir-se em conferência virtual. Segundo a Angop, o encontro tem início marcado para as 14h00 locais.

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