O relatório, citado pelo Expansão, revela ainda que as vendas deste combustível são lideradas pela subsidiária da Sonangol, a Sonagás. Segundo o documento, a empresa representa 81,9 por cento do mercado de comercialização de gás.
Os cerca de 18 por cento que sobram estão divididos por três empresas: Saigás, Gastem e Canhongo Gás.
No que diz respeito ao consumo de GPL, Luanda ocupa o primeiro lugar da lista, com mais de metade (61 por cento) dos luandenses a consumirem este combustível. Em segundo lugar na tabela surge a província de Benguela (10 por cento) seguida pela Huíla (6 por cento). Destacam-se ainda as províncias de Huambo e Cabinda que surgem perto do pódio.
Feitas as contas, as cinco províncias acima mencionadas representam cerca de 81 por cento do consumo de gás no país, enquanto os restantes 18 por cento estão repartidos pelas restantes 13 províncias, refere o Expansão.
O projecto Angola LNG deriva de uma parceria entre a Sonangol e as empresas Chevron, BP, Eni e Total. É considerado como um dos maiores investimentos no sector do petróleo e gás do país, tendo sido investidos 12 mil milhões de dólares.
A parceria permite ao Angola LNG recolher e processar gás, bem como fazer chegar, anualmente, ao mercado global cerca de 5,2 milhões de toneladas de Gás Natural Liquefeito. O projecto, que também fornece este combustível para o mercado interno, também produz propano, butano e condensado.