Numa nota de imprensa, o Ministério da Indústria e Comércio refere que os dados relativos ao mês de Fevereiro foram apresentados, na Terça-feira, em reunião do Conselho de Direcção daquele ministério.
De acordo com a directora nacional do Comércio Externo, Augusta Fortes, o açúcar a granel e o arroz corrente lideraram as intenções de importação, por se tratar de produtos ainda com uma resposta interna "algo tímida", frisando que além da cesta básica, os mesmos são matéria-prima na indústria de bebidas e não só.
Por outro lado, na nota frisa-se a redução "bastante acentuada" na importação do alho, massa alimentar, farinha de milho e de trigo, pensos higiénicos, fraldas descartáveis, guardanapos e vidro temperado em folha, devido à capacidade de produção interna.
Relativamente às exportações, Portugal, na Europa, e a República Democrática do Congo, em África, continuam a ser os destinos preferenciais dos produtos nacionais, na categoria das exportações não petrolíferas.
"O licenciamento às exportações angolanas, durante o mês de Fevereiro de 2021, cifrou-se em 3,5 milhões de dólares, apresentando uma variação positiva de 436 por cento em comparação a Fevereiro de 2020", lê-se no comunicado.
No período homólogo de 2020, o valor das exportações totalizou 654.702,18 dólares.
Em Fevereiro de 2021, de acordo com a tabela de licenciamento disponibilizada no que se refere às exportações, Portugal aparece como país de destino de 3839 toneladas de ananás, 29.080 toneladas de cervejas, das marcas Cuca e Nocal, e de 47.500 toneladas de fuba de bombó (farinha de mandioca), perfazendo o valor de 49.614,02 dólares.