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Defesa

Militares preparados para impedir transgressão ao estado de emergência

As Forças Armadas Angolanas determinaram no Sábado que militares e polícias intensifiquem os patrulhamentos nos centros urbanos e suburbanos, "com vista à recolha do pessoal e viaturas militares e civis" que transgridam o estado de emergência.

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Em despacho, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, general António Egídio Santos, determinou "prontidão combativa elevada" a todas as unidades, estabelecimentos e órgãos das Forças Armadas enquanto durar o estado de emergência no país.

De acordo com o documento, a partir deste Sábado e até 12 de Abril, devem ser reforçadas as medidas de restrição da circulação do pessoal das Forças Armadas e de controlo epidemiológico à Covid-19.

A decisão visa que as Forças Armadas prestem o necessário auxílio às instituições civis do Estado, para a contenção da pandemia do novo coronavírus, que já regista em Angola cinco casos positivos.

O estado de emergência contempla medidas como "confinamento compulsivo da pessoa visada em domicílio próprio ou em estabelecimento de saúde indicado pelas autoridades públicas" e interdição das deslocações e da permanência na via pública que não sejam justificadas, à excepção do exercício de actividades profissionais, assistência médica e medicamentosa, abastecimento de bens ou serviços imprescindíveis.

Apesar do início do estado de emergência na Sexta-feira, muitos cidadãos continuaram a sair à rua e a polícia já obrigou a encerrar alguns restaurantes que tinham clientes no interior, tendo os proprietários sido detidos.

No período de vigência do estado de emergência só poderão estar em funcionamento restaurantes que funcionem em regime de entrega ao domicílio ou take away.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infectou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30 mil.

Dos casos de infecção, pelo menos 130.600 são considerados curados.

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