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Ministra da Saúde admite surto de malária em Benguela devido a chuvas abundantes

A ministra da Saúde admitiu que as chuvas abundantes que caem sobre a província de Benguela, que causaram pelo menos 16 mortos, podem originar "novos casos de malária", mas garantiu que a "situação sanitária está controlada".

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"Do ponto de vista da saúde, em Benguela, e da assistência médica e medicamentosa, estamos a cumprir o nosso papel e em termos de saúde a situação está controlada. Acreditamos que tenhamos mais casos de malária", disse Sílvia Lutucuta, em Luanda.

Questionada em conferência de imprensa sobre o apoio que está a ser prestado às populações afectadas pelas chuvas abundantes, na província de Benguela, que no dia 16 de Março causaram 16 mortos e o desabamento de várias residências, afirmou que o sector "respondeu prontamente".

Sobre a ajuda humanitária que Angola está a prestar a Moçambique, com assistência médica e medicamentosa, devido ao ciclone Idai que vitimou pelo menos 447 pessoas e deixando mais de 700.000 afectadas "quando em Benguela se alegam carências", Sílvia Lutucuta disse tratar-se de "situações distintas". 

"Em Benguela, ao contrário de Moçambique, nós ainda conseguimos ter as nossas unidades sanitárias preservadas, não foram afectadas minimamente, uma inundação, mas não foi uma situação tão dramática como em Moçambique", explicou.

Mas, observou, "havia meios e recursos para tratamento dos doentes". "Mesmo assim, enviámos dois contentores com bastantes medicamentos e com material gastável e fomos os primeiros a chegar a Benguela", assinalou.

"O sector da saúde foi o primeiro a chegar a Benguela com meios necessários e recursos humanos, equipas técnicas especiais para o combate às catástrofes. Tão logo tivemos conhecimento da situação interagimos com as autoridades locais sobre a situação", disse Sílvia Lutucuta.

Na ocasião, o Presidente João Lourenço manifestou "grande consternação" pelos "acontecimentos trágicos" ocorridos na província de Benguela, em que chuvas abundantes e ventos anormalmente fortes provocaram 16 mortos.

Numa mensagem divulgada pela Casa Civil do Presidente da República, João Lourenço lamentou também os ferimentos em "dezenas" de cidadãos, a destruição de habitações e os danos em bens patrimoniais.

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