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Mais de 50 meios navais e aéreos iniciam “Operação Transparência” na costa

Mais de 50 meios navais e aéreos estão desde Segunda-feira a patrulhar os cerca de 1650 quilómetros da costa nacional para combater todo o tipo de crimes, dando assim início à transposição da "Operação Transparência" para o mar.

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Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da operação, comissário António Bernardo, indicou que a medida, anunciada a 20 deste mês, vai permitir garantir a segurança nas águas territoriais nacionais com o apoio de 50 meios navais, de todos os tipos, e cinco aéreos, entre aviões de reconhecimento e helicópteros de resgate.

"Temos mais de 50 embarcações de vários tipos e temos cinco meios aéreos para, de forma conjunta e coordenada, realizarmos a nossa actividade, por forma a que tenhamos em tempo útil as informações que queremos e as actividades que se verifiquem no mar e possamos também reagir em tempo útil", sublinhou.

Entre os "crimes económicos em alto mar", António Bernardo destacou os transbordos e comercialização ilegal de combustíveis, os possíveis tráficos de seres humanos e de órgãos humanos, a imigração ilegal, o expatriamento de capital ilegal, em moeda nacional ou estrangeira, pesca ilegal, legalização, circulação e licenciamento de embarcações que trafegam no mar, a fuga ao fisco e outros crimes de natureza diversa e distendida.

"Vamos combater crimes económicos, contra as pessoas e ambientais. É nesta base que estamos a reorientar as nossas forças e meios para lhes pôr fim. Além disso, há os crimes na nossa zona fronteiriça, pois também violam em permanência as nossas fronteiras, navegam de forma ilegal nos nossos mares. Os crimes marítimos têm a ver com o comércio que se desenvolve na nossa área de jurisdição marítima", acrescentou.

Numa primeira fase, as acções decorrerão durante 180 dias, até 25 de Setembro, altura em que a "Operação Transparência", começada em terra, completará um ano.

"Nessa altura, faremos uma avaliação do que estamos a fazer em terra e do que iremos fazer no mar", sublinhou.

Além das forças de segurança navais, terrestres e aéreas, a operação contará com ainda com o apoio das embarcações oriundas dos serviços nacionais de fiscalização das Pescas e da Protecção Ambiental.

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