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Defesa

Supremo termina audição aos dez arguidos do julgamento “Burla Tailandesa”

O Tribunal Supremo de Angola terminou Sexta-feira a audição do último dos dez réus no julgamento do caso conhecido como "Burla Tailandesa", de tentativa de burlar o Estado em 50 mil milhões de dólares, processo ainda longe do desfecho.

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O julgamento começou a 17 de Janeiro deste ano, mas apenas na Sexta-feira terminou a audição dos dez réus - quatro tailandeses, quatro angolanos, um eritreu e um canadiano - porque o último dele, o tailandês Theera Buapeng, apenas fala a língua nacional da Tailândia, tendo o tribunal tido dificuldades para encontrar um intérprete.

Após sucessivos adiamentos para a audição do réu, foi possível fazê-lo com a chegada de uma tradutora, tendo Theera Buapeng reafirmado em tribunal a autenticidade do cheque de 50 mil milhões de dólares.

Ao juiz, o arguido tailandês disse que o valor em causa, pertencente à empresa Centennial Energy, de Raveeroj Ritchoteanan, serviria para os investimentos em Angola e que está depositado no Banco Nacional das Filipinas, em Nova Iorque, papel financeiro que as autoridades alegam ser falso.

Nesta Segunda-feira, está previsto que se retome a audição dos 38 declarantes arrolados ao processo, entre eles a directora da Unidade de Informação Financeira (UIF), um antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), dois ex-comandantes gerais da Polícia Nacional e o director do Serviço de Migração Estrangeiros (SME), além de outros altos funcionários do Estado.

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