Esta descida, pouco mais de dois por cento face à semana anterior, foi constatada pela Lusa, na habitual ronda semanal pelas ruas de Luanda, e confirma a tendência de quebra progressiva da cotação de moeda estrangeira no mercado informal.
Por outro lado, persistem limitações no acesso a divisas nos bancos, mesmo nas contas em moeda estrangeira, o que torna o mercado de rua, para muitos nacionais e estrangeiros, a única forma de aceder a dólares ou euros.
Este novo mínimo (380 kwanzas/dólar) contrasta com o pico de 500 kwanzas (2,85 euros) por cada dólar dos primeiros dias de Janeiro.
Na ronda, as kinguilas de Luanda continuam a justificar a quebra com a falta de kwanzas suficientes para realizar as trocas, o que acaba por valorizar a moeda nacional.
Face à falta de dólares nos bancos, estas taxas de rua já estiveram próximas dos 600 kwanzas por cada dólar em Agosto e Julho, depois de máximos de 630 kwanzas em Junho.
A taxa de câmbio oficial cifra-se actualmente em cerca de 166 kwanzas por cada dólar.