O documento, a que a Lusa teve acesso, autoriza o ministro da Construção a contratar a sucursal de Angola da China Road and Bridge Corporation para a "construção das vias do casco urbano" da capital do enclave de Cabinda, "numa extensão de 16,92 quilómetros, incluindo redes de infra-estruturas".
Esta obra custará 88,5 milhões de dólares, acrescida ainda da contratação de empresas para os trabalhos de fiscalização, por 441 milhões de kwanzas e de coordenação, por 147 milhões de kwanzas.
Cada quilómetro de via, construção e infra-estruturação, custará mais de cinco milhões de dólares, segundo os dados deste despacho presidencial, de 1 de Março.
Paralelamente, e ainda para Cabinda, o chefe de Estado autorizou uma outra empreitada, neste caso a segunda fase das infra-estruturas integradas da cidade capital de província. Para o efeito foi contratada outra empresa chinesa, a SINOMACH, por 162,2 milhões de dólares, acrescendo 817 milhões de kwanzas para fiscalização e 272 milhões de kwanzas para coordenação dos trabalhos.
O cabeça-de-lista do MPLA às eleições gerais de Agosto, João Lourenço, prometeu no Sábado baixar o custo das obras públicas e admitiu que os altos preços do petróleo dos últimos anos criaram "maus hábitos" no país.