Para o efeito, segundo despacho de 1 de Março assinado pelo Presidente, ao qual a Lusa teve acesso Quarta-feira, foi autorizada a primeira fase da empreitada de construção das valas de macro drenagem e estabilização das encostas daquele morro, na província de Cabinda.
A obra será realizada pela empresa China Energy Engineering Group Guangxi Hydroelectric Construction Bureau, por 139,7 milhões de dólares, acrescida de 5,5 milhões de dólares para coordenação dos trabalhos e fiscalização da empreitada.
O documento destaca a "necessidade urgente de se intervir em áreas de risco", garantindo que as obras visam "proteger a população e áreas intervencionadas de possíveis acidentes provocados principalmente por deslizamento de solos nas encostas e inundações".
Uma outra empresa do mesmo país, a China Jiangsu International Economic and Technical Cooperation Group, é contratada, através do mesmo despacho, para a empreitada de construção de 12.000 fogos habitacionais e respectivas infraestruturas, destinadas ao "realojamento das populações afectadas pelas obras de construção das valas".