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Construção

Estabilizar morro nos arredores de Cabinda custa 286 milhões e recoloca 12.000 famílias

O Governo vai gastar mais de 286 milhões de dólares na estabilização do Morro do Tchizo, arredores da cidade de Cabinda, prevendo recolocar 12.000 famílias que vivem naquela área, ameaçada por deslizamento de terras.

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Para o efeito, segundo despacho de 1 de Março assinado pelo Presidente, ao qual a Lusa teve acesso Quarta-feira, foi autorizada a primeira fase da empreitada de construção das valas de macro drenagem e estabilização das encostas daquele morro, na província de Cabinda.

A obra será realizada pela empresa China Energy Engineering Group Guangxi Hydroelectric Construction Bureau, por 139,7 milhões de dólares, acrescida de 5,5 milhões de dólares para coordenação dos trabalhos e fiscalização da empreitada.

O documento destaca a "necessidade urgente de se intervir em áreas de risco", garantindo que as obras visam "proteger a população e áreas intervencionadas de possíveis acidentes provocados principalmente por deslizamento de solos nas encostas e inundações".

Uma outra empresa do mesmo país, a China Jiangsu International Economic and Technical Cooperation Group, é contratada, através do mesmo despacho, para a empreitada de construção de 12.000 fogos habitacionais e respectivas infraestruturas, destinadas ao "realojamento das populações afectadas pelas obras de construção das valas".

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