De acordo com a Angop, a informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração do referido grupo, Waldemar Ribeiro, durante a visita que a ministra da Indústria, Bernarda Martins, efectuou àquela unidade fabril.
Waldemar Ribeiro afirmou que o investimento será disponibilizado pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e terá apoio de uma empresa alemã responsável pela maquinaria e a sua montagem.
O gestor do grupo adiantou que os contactos com o BDA já estão “bem avançados” e afirmou que logo que a verba esteja disponível, os técnicos alemães iniciam a instalação das máquinas, que poderá empregar 20 novos funcionários, juntando-se aos actuais 40 funcionário que operam na unidade fabril.
Desde a inauguração da fábrica, em 2009, o processamento da água mineral é feito por uma linha com capacidade para encher oito mil litros de água/hora, resultado de um investimento inicial estimado em mais de 10 milhões de dólares, sendo que o novo investimento irá permitir a produção de 14 mil litros de água/hora.
Ainda de acordo com o responsável, devido à crise que o país atravessa, o grupo trabalha no sentido de manter e melhorar a qualidade da água e conseguir o melhor preço, objectivos a serem alcançados com mais três linhas de enchimento.
Para o futuro, a empresa tem como objectivos abastecer o mercado nacional e a exportação, através da rede de supermercados “Shoprite”, para os países que fazem parte da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), sendo que a Namíbia e a África do Sul já consomem o produto angolano.
