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Microsoft: programadores angolanos beneficiam do programa MySkills4Afrika

Os candidatos angolanos a programadores de software acabam de beneficiar de formação e orientação personalizada de especialistas da Microsoft, no Windows 10 e Microsoft Azure, para promover o desenvolvimento de competências, inovação e crescimento no sector das Pequenas e Médias Empresas (PME) no país. A formação decorreu no quadro do programa MySkills4Afrika, desenvolvido pela Microsoft.

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De acordo com um comunicado remetido ao VerAngola, o MySkills4Afrika é um programa que reúne funcionários da Microsoft de todo o mundo que se voluntariam e doam o seu tempo e conhecimento para ajudar na construção de um futuro dinâmico e de sucesso, nas sociedades alvo do programa. Lançado no final de 2013, os participantes apoiam indivíduos e organizações, incluindo start-ups, escolas, universidades, agências governamentais, estudantes, licenciados e candidatos à procura de emprego.

“O MySkills4Afrika é um programa multifacetado, que fornece competências relevantes de nível internacional aos formandos e promove a liderança global, ao mesmo tempo que permite que os voluntários partilhem o seu conhecimento do mercado africano dentro da organização. Este modelo tem um forte impacto na forma como a Microsoft posiciona sua tecnologia em África, adaptando-o à realidade local e beneficiando directamente o continente”, diz César Pinheiro, Country Manager da Microsoft Angola.

A formação em Angola consistiu em duas semanas de trabalho no terreno, teórico e prático, preparando os alunos que já possuem conhecimentos básicos de desenvolvimento de software para que desenvolvam os seus próprios aplicativos e projectos.

O MySkills4Afrika enquadra-se na iniciativa 4Afrika da Microsoft, lançada em finais de 2013, concebida para desempenhar um papel activo na competitividade económica em África, e que se centra em três pilares fundamentais: inovação, habilidade e acesso. O objectivo é permitir que todos os formandos com uma Ideia a transformem numa realidade. Tal como Belmira Matos, uma das formandas do programa, que afirma: “O treino abriu-me portas para criar e continuar a aprender mais sobre o que eu sempre sonhei, construir um aplicativo móvel. Também me ajudou a ver que as mulheres não têm que ter medo de aprender codificação ou pensar que programação é só para homens. Para alcançarmos um objectivo só temos que ter vontade e dedicação.”

Com o sector angolano das tecnologias de informação e comunicação (TIC) a registar uma taxa de crescimento anual de mais de 55 por cento nos últimos dez anos e a atingir 14 milhões de consumidores, este é um mercado estratégico para a Microsoft, que opera no país há cinco anos.

A maioria dos cerca de 24 milhões de habitantes de Angola vivem em cidades e cerca de metade da população tem menos de 20 anos de idade, oferecendo as condições naturais para o empreendedorismo e inovação. O governo já está a investir na diversificação da economia para além do petróleo, com cerca de 600 milhões de dólares injectados no apoio às PME. Mas a maioria das empresas no país ou são grandes multinacionais ou microempresas e empresários em nome individual que não têm acesso aos recursos necessários para crescer.

“Angola é um mercado estimulante e acreditamos que a tecnologia vai ajudar a diversificar a economia, fazer crescer as start-ups e torná-las empresas sólidas. Plataformas como a computação em nuvem (cloud computing) têm um grande potencial para ajudar as PME a reduzir custos e maximizar a produtividade. A iniciativa 4Afrika quer aplicativos partilhados na cloud que sejam relevantes e, paralelamente, que sejam desenvolvidos localmente pelos formandos para o seu próprio país. Quanto mais inovadores formos no mercado angolano, melhor seremos capazes de fomentar o conhecimento, fazer crescer a economia e estimular o comércio e o e-commerce no país”, conclui César Pinheiro.

No ano passado, mais de 300 funcionários dos escritórios da Microsoft a nível global voluntariaram o seu tempo e experiência, quer presencialmente quer  virtualmente em 13 países de toda a África, impactando cerca de 4 mil pessoas directamente e 2 milhões indirectamente.

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