No encontro, Portugal participa com uma delegação de oito membros, liderada pelo presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), juiz-desembargador Francisco Brízida Martins.
Esta segunda-feira, especialistas portugueses dirigiram cursos práticos sobre investigação do local do crime, técnicas de autópsia médico-legal, técnicas de colheita, preservação e transporte de amostras para exame forense ou técnicas e noções básicas de antropologia forense. Do total de 17 comunicações a serem apresentadas no decorrer do congresso, que termina na quinta-feira, sete são proferidas por membros da representação portuguesa.
Em declarações à emissora pública angolana, o coordenador do congresso, o médico legista Adão Sebastião, disse que o objectivo do encontro é sobretudo a partilha de experiência entre os países da lusofonia. Segundo o responsável, participam na sessão juristas, médicos e efetivos da Polícia Nacional angolana. "Nós precisamos, nesta altura de 250, estimávamos há três, quatro anos, 150, mas os dados do censo apontam-nos em aproximadamente a volta de 25 milhões, o que perfaz num rácio de um por cem habitantes, a necessidade de 250, mas temos agora 19 médicos legistas", referiu.