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Investimento privado: novas regras e sectores prioritários querem tornar processo mais simples

O investimento privado tem vindo a afirmar-se como um dos pontos mais importantes da evolução económica angolana, sendo fulcral para a sua tão esperada diversificação. Até ao momento, o processo era regulamentado genericamente, sendo que agora o Executivo estabeleceu novas regras e sectores prioritários.

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De acordo com Abraão Gourgel, ministro da Economia, o processo de decisão no que diz respeito ao investimento privado no país tornar-se-á mais ágil, sendo o repatriamento de capitais, lucros e dividendos mais céleres e eficientes. O novo processo já terá tido opinião favorável, segundo a Angop, na reunião conjunta das comissões Económica e para a Economia Real, ambas pertencentes ao Conselho de Ministros. A Proposta de Revisão da Lei do Investimento Privado chegará de seguida à Assembleia Nacional.

Foram designados como sectores prioritários o Turismo, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Logística e Transportes, Energia e Águas e Construção. Ainda de acordo com o responsável pela pasta da economia, nesses sectores, o investidor estrangeiro passa a ser obrigado a ter uma parceria nacional com uma percentagem mínima de 35 por cento.

O novo diploma quer dar maior relevância à actuação dos departamentos ministeriais de tutela da actividade em que o investimento é inserido. “A nova lei refere que os investimentos até dez milhões de dólares passam a ser aprovados pelos departamentos ministeriais”, referiu Abraão Gourgel, citado pela mesma publicação, acrescentando que os investimentos equivalentes superiores a dez milhões de dólares serão encaminhados a titular do poder Executivo.

Assim, a Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) deixa de concentrar em si todos os procedimentos de investimento, sendo que se a nova lei for aprovada no parlamento, a agência passará a exercer funções de acompanhamento e promoção da política interna dos investimentos.

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