A entrega da carta – assinada a 29 de Setembro do ano passado pelo Presidente da República, João Lourenço, conforme os termos da Constituição da República – foi feita pelas mãos do embaixador de Angola na Etiópia e representante Permanente Junto da UA e UNECA, Miguel César Bembe, num acto que teve lugar na sede da entidade, em Adis Abeba, na Etiópia.
Segundo o embaixador, ao depositar a referida carta de adesão, o país tornou-se no 37.º Estado-membro a dar por terminado este processo, escreve a Angop.
Recorde-se que no ano passado, a Declaração Solene ao Mercado Único de Transportes Aéreos em África passou no crivo da Assembleia Nacional. Assim, o embaixador referiu que os deputados identificaram os vários ganhos que esta adesão vai trazer aos seus membros.
Entre os ganhos destacados constam, por exemplo, a abertura de novas rotas, voos mais frequentes, melhores ligações, bem como preços mais baixos, que vão permitir alavancar a movimentação de mercadorias na região e ainda promover a circulação de pessoas. Miguel César Bembe disse ainda que com esta adesão, o número de passageiros deverá crescer, bem como trará resultados positivos para o comércio, viagens tanto em trabalho como em lazer, geração de emprego e melhoramento do Produto Interno Bruto.
"Angola considera a liderança, o compromisso político, a participação equitativa e inclusiva, a capacitação dos cidadãos e a revitalização do planeamento estratégico como factores absolutamente essenciais para moldar o futuro de África e assegurar o sucesso dos objectivos ambiciosos do continente africano", disse o diplomata, citado pela Angop, tendo ainda reiterado o comprometimento do país em continuar o legado dos fundadores da UA, implementando iniciativas que contribuam para fortalecer a apropriação do destino de África, bem como fortaleçam a posição e competitividade nas matérias gerais.
Já relevância de implementar a decisão acerca de criação do mercado único de transportes aéreos no continente foi destacada por Amani Abou-Zeid, comissária da UA para Infra-estruturas e Energia, escreve a Angop.