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Negociações sobre salário mínimo nacional estão avançadas, anuncia Teresa Dias

Teresa Dias, ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, informou que o processo de negociação relativo ao novo salário mínimo do país, que decorre entre o Executivo e os sindicatos, está avançado.

: Facebook MAPTSS
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Uma das reivindicações apresentadas prende-se, precisamente, com o salário mínimo nacional, onde já estão "bem avançados nesse trabalho", afirmou Teresa Dias, que destacou igualmente o envolvimento das centrais sindicais no estudo que visa a evolução o salário mínimo do país.

"Nós estamos bem avançados nesse trabalho. Ao contrário do que, às vezes, as propostas nos são colocadas, as centrais sindicais têm participado no estudo para a evolução do salário mínimo nacional", disse a governante, citada pela Angop.

A titular da pasta da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, explicou que da equipa técnica do salário mínimo do país têm surgido propostas relativas "àquilo que deve ser o acréscimo".

"Desse grupo técnico do salário mínimo nacional, vêm propostas relativamente àquilo que deve ser o acréscimo ou o impacto da cesta básica, porque ele é calculado com base na cesta básica e em outros factores, designadamente a procura e oferta de produtos em determinadas zonas", afirmou, explicando que os preços no meio rural variam dos das cidades e, assim, "tudo é calculado" no sentido de poderem ter uma "fórmula de cálculo" para o referido salário.

Além disso, Teresa Dias – em declarações, esta Quinta-feira, no fim de um seminário acerca da nova lei geral do trabalho, que deverá começar a vigorar em finais de Março – explicou ainda que não é possível "fixar" o salário mínimo do país "sem ter em atenção" a classe empresarial.

"Nós não podemos fixar o salário mínimo nacional sem ter em atenção o grupo empresarial, as micro, médias e grandes empresas. Se aceitarmos que, a partir de hoje, o salário mínimo é de 300 mil kwanzas, por exemplo, temos que ter a capacidade de pagar os nossos empregados domésticos. Isto não é só uma questão do governo", considerou a governante que, citada pela Angop, disse ainda haver necessidade de se ouvir os parceiros sociais e grupos empresariais no sentido de se impedir que a economia nacional "rebente".

Recorde-se que os sindicatos anunciaram, na passada Sexta-feira, uma greve geral na função pública para Março.

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