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Estudantes, ex-combatentes e pessoas com deficiência vão beneficiar de passes sociais gratuitos

É já este ano que estudantes, antigos combatentes e pessoas com deficiência vão beneficiar de passes sociais gratuitos para utilizar nos transportes públicos, subsidiados pelo executivo. O anúncio é de Mário Pedro, presidente da comissão executiva da Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), que falava esta Sexta-feira, no quadro de uma visita à Huíla para averiguar o grau de condições de instalação do sistema nacional de bilhética, emissão e gestão de passes.

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Na ocasião, o responsável, citado pela Angop, explicou que o documento vai possuir duas categorias de utilizadores: regulares e sociais.

No caso dos passes sociais, indicou, os utentes vão desfrutar de benefícios delineados pelo Governo para subsidiar o preço dos transportes públicos para cidadãos com necessidades especiais e veteranos da pátria, que possuirão um custo reduzido, ao passo que para os estudantes os benefícios serão a 100 por cento.

Relativamente aos utilizadores sem benefícios, o responsável esclareceu que a vantagem se prende com o conforto no que diz respeito à utilização do passe electrónico e ainda com a possibilidade de conseguirem desfrutar de um pacote de serviços que a ENBI está a preparar, tais como a possibilidade de acompanhar o itinerário do autocarro em tempo real, escreve a Angop.

Com a introdução do Sistema Nacional de Bilhética Integrada, avançou, o Executivo quer alterar o prisma da procura, sendo que era determinada uma linha ao operador e, a certa altura, era modificada de maneira desorganizada.

Acerca do custo dos passes, disse que ainda não é possível adiantar valores: "Ainda não podemos avançar o custo efectivo dos passes, pois é uma matéria que está a ser regulamentada em Decreto Executivo dos ministérios dos Transportes e das Finanças, só depois teremos o valor", indicou, citado pela Angop.

Também referiu o facto de a ENBI ir fiscalizar, principalmente, a emissão de passes com benefícios que vão ser subsidiados, no sentido de conceder maior segurança e evitar fraudes e abusos, escreve a Angop.

Citado pela Angop, o responsável acrescentou ainda que nos passes sociais a fiscalização primária é das instituições que tutelam os beneficiados, tendo adiantado igualmente que na capital encontram-se criadas as condições, tanto a nível técnico como logístico, para arrancar com a emissão de passes, ao passo que na província da Huíla o processo deverá iniciar cerca de 60 a 90 dias depois de Luanda.

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