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Angola abstém-se na votação sobre paz na Ucrânia

Angola esteve entre os países que se abstiveram na votação do projecto de resolução acerca da paz abrangente e duradoura na Ucrânia.

: UN Photo/Loey Felipe
UN Photo/Loey Felipe  

A votação do projecto de resolução A/ES-11L.7 – designado Princípios da Carta das Nações Unidas Subjacentes a uma Paz Abrangente, Justa e Duradoura na Ucrânia – teve lugar nesta Quinta-feira, na véspera de o conflito completar um ano.

A resolução foi aprovada numa sessão especial de emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), com votos a favor de 141 países, sete votos contra e 32 abstenções.

Segundo um comunicado de imprensa, citado pelo Jornal de Angola, "na explicação do voto antes da votação, a representante Permanente da Missão de Angola junto das Nações Unidas, a embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária, Maria de Jesus Ferreira, destacou o facto de o projecto de resolução não reflectir a contribuição de todos Estados-Membros, visando o seu enriquecimento no sentido de ter a Ucrânia e Rússia reencontradas, uma região mais estável e forte, e um mundo cada vez mais pacificado".

A responsável disse ainda que Angola se iria abster durante a votação, por serem da "opinião que o parágrafo operativo nove não é conducente à criação de um ambiente conducente ao início de uma negociação pacífica".

Contudo, segundo o comunicado, citado pelo Jornal de Angola, a diplomata considerou igualmente que o projecto retracta "um passo positivo nos esforços que têm sido enviados pela comunidade internacional" que mostram indícios claros de suporte ao "processo de busca de uma solução pacífica para o conflito", visando a aproximação de ambas as partes para a paz duradoura no leste da Europa.

A responsável salientou igualmente que Angola "defende a noção de responsabilização pelos crimes cometidos por qualquer uma das partes". "No entanto, não achamos ser o momento adequado para termos um parágrafo do género na resolução para não prejudicar os esforços e as iniciativas do secretário-geral de promover uma paz duradoura e compreensiva entre os dois países", completou.

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