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Angola quer consolidar crescimento com apoio do sector privado

O ministro de Estado para a Coordenação Económica destacou esta Sexta-feira o grande objectivo de consolidar e aprofundar o novo paradigma de crescimento do país, com Estado e sector privado “sempre de mãos dadas”.

: Domingos Cardoso/Angop
Domingos Cardoso/Angop  

Na abertura do 1.º Fórum Nacional da Indústria e Comércio sob o Lema "Desafios da Auto-suficiência Alimentar", Manuel Nunes Júnior frisou que as previsões para este ano são de um crescimento da economia nacional na ordem dos 3,3 por cento, com 3,4 por cento no sector não petrolífero e 3 por ceto no sector petrolífero.

"O nosso grande objectivo é o de consolidar e aprofundar este novo paradigma de crescimento de Angola, um crescimento puxado pela economia não petrolífera, onde o sector privado é o principal actor", disse o ministro, enfatizando que apenas com este paradigma serão resolvidos "os grandes e difíceis problemas sociais" de Angola "com destaque para o desemprego, a fome e a miséria".

Segundo Manuel Nunes Júnior, o programa de apoio à Produção Nacional, Diversificação das Exportações e de Substituição das Importações (Prodesi) está a ser implementado pelo executivo desde 2018 e tem como base "o estabelecimento de uma verdadeira aliança entre o Estado e o sector privado, no aumento da produção nacional, nos rendimentos dos cidadãos e do combate à pobreza".

"O Estado e o sector privado devem andar sempre de mãos dadas, sempre muito interligados", frisou o governante, acrescentando que o Estado deve criar as condições para que os investimentos do sector privado alcancem os níveis de retorno mais altos possíveis e tornem rentáveis as actividades empresariais privadas.

"Teremos de continuar a trabalhar com disciplina e foco para que nos próximos anos sejamos auto-suficientes no que respeita à produção alimentar. Temos de deixar de importar bens de amplo consumo popular e produzirmos domesticamente", realçou.

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