De acordo com o representante da IEP, António Parço, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), prevê-se que em dois ou três anos o país deixe de importar algodão: "Confiamos que em dois ou três anos não hajam mais importações de algodão por parte de Angola".
Também fez saber que a produção anual de algodão bruto poderá às 50 mil toneladas. "Dependendo do rendimento pode ser um valor superior a 50 mil toneladas de algodão bruto", revelou.
Por sua vez Norberto Fernandes dos Santos "Kwata Kanawa", governador da província de Malanje, considerou que este passo poderá contribuir para o desenvolvimento da indústria têxtil em Angola.
"Os próprios representantes da empresa demonstraram interesse, porque a empresa não seria rentável recorrendo à importação do algodão noutros países", afirmou.
O governador disse ainda à RNA que "agora é só esperar que a produção seja boa" e que possa "contribuir para o desenvolvimento do nosso país".
Este acordo inclui a formação dos produtores locais e ainda a entrega de equipamentos agrícolas. Segundo a RNA, a produção deste produto vai abranger cerca de 700 produtores familiares, numa extensão de 1400 hectares.