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Primeiros 30 por cento da Bodiva serão privatizados até Junho

Odair Costa, administrador executivo da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva), informou que os primeiros 30 por cento do capital social da Bodiva vão ser privatizados até Junho.

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"Ainda em 2022 iremos privatizar ou vender 30 por cento do capital da Bodiva", revelou o responsável, acrescentando que o processo de alienação está a decorrer por via de oferta pública sendo direccionado a membros do mercado, uma vez que "são eles que fizeram crescer a Bodiva desde 2014".

Em entrevista à Rádio Nacional de Angola (RNA), o responsável esclareceu que os restantes 70 por cento irão a leilão entre o próximo ano e 2024, num processo dirigido ao "público em geral".

Fez ainda saber que o processo "está a correr bem" e que neste momento estão a contratar um assessor financeiro e legal para ajudar com o processo.

Na entrevista à RNA, Odair Costa também falou sobre os objectivos da Bodiva para os próximos dois anos, tendo referido a conversão da bolsa numa "plataforma de financiamento à economia" como o principal objectivo.

Esta transformação, possibilitará que "as empresas possam financiar os seus projectos via emissão de instrumentos financeiros" e que possibilitem também, por outro lado, "aos investidores poder rentabilizar aquilo que são as suas poupanças".

Citado pela RNA, Odair Costa mencionou que a Bodiva vai lançar o mercado de reports, "que vai permitir com que os agentes de mercado possam transaccionar liquidez entre si".

Este lançamento está previsto acontecer no próximo mês, provavelmente no fórum anual da Bodiva, indicou.

Além disso, também está a ser ultimado "um lançamento específico para as Pequenas e Médias Empresas (PME's)".

"Entendemos que o grosso do sector empresarial são PME's e o que fizemos foi flexibilizar as regras de emissão e admissão ao mercado para que essas empresas pudessem entrar", esclareceu.

O responsável acrescentou ainda que as empresas vão contar com assistência técnica através de um agente intermediário, designado de Sponcer. Esta posição poderá ser assumida por bancos comerciais, seguradoras, entre outras entidades capazes para guiar as PME's a cumprir as regras da bolsa.

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