"O que nós estamos a fazer é implementar as directivas que foram aprovadas neste processo de reestruturação. Ou seja, a reestruturação do ponto de vista de enquadramento da instituição no âmbito fiscal e orçamental do Estado, do ponto de vista do enquadramento da própria estratégia do Executivo, porque trata-se de um veículo que visa materializar uma estratégia do Governo. Portanto nessa perspectiva a estruturação está concluída", esclareceu o responsável, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
A título de exemplo, Alcides José mencionou a questão da revisão que foi feita "à própria política de investimento no que a alocação de activos diz respeito".
"Aqui sobre a alocação de activos, nós recentemente concluímos a actualização da estratégia de alocação de activos do Fundo Soberano, fizemo-lo com o apoio de uma entidade britânica, a Mercer, que é especialista na questão de estruturação de carteiras para alocação estratégica para clientes institucionais, (...) esse processo foi concluído recentemente", completou.
Aproveitou ainda para falar sobre o processo de escolha de novos gestores do fundo: "Estes novos gestores, primeiro, vão permitir o alinhamento do ponto de vista da orgânica do Fundo Soberano no que ao número limite de gestores do fundo diz respeito, porque o fundo até agora tem estado a actuar com um único gestor externo, contrário ao que estabelece o regulamento de gestão de fundos", disse, citado pela RNA.
Além disso, considerou que agora a instituição "tem uma estrutura mais focada, pelo menos no que diz respeito aos recursos que o fundo tem" actualmente, resultado das duas descapitalizações ocorridas, que se foca "de facto para a maximização de resultados e a poupança de riqueza para as futuras gerações".
