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Ministro destaca mudança do país na relação com os jornalistas

O ministro da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, afirmou à Lusa que o Governo está a estender aos media um “paradigma de transparência” que permite maior democracia no acesso de todos os sectores da sociedade.

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“Não podemos dizer que não ocorra um outro constrangimento em relação a um ou outro jornalista, mas o ambiente de relacionamento que existe entre o Estado angolano com jornalistas melhorou de forma substancial”, afirmou Nuno Caldas Albino, em entrevista à Lusa, em Lisboa, considerando que existe mais pluralidade de opiniões nos próprios órgãos.

Actualmente, “há mais abertura, mais integração, de todas as esferas da vida política e da sociedade civil nos órgãos de comunicação públicos angolanos, quer em televisão, quer em rádio”, defendeu.

Nomeado em Outubro, Nuno Caldas Albino disse que o Governo tem dado importância à abertura na relação com os media, principalmente num contexto de um “novo paradigma de governação” que assenta nos “pilares da transparência e da boa governação”.

Para isso, é necessário que a comunicação social permita uma “maior proximidade” entre a “classe governante” e “uma sociedade civil forte que tem contribuído também de forma construtiva” para o crescimento democrático, explicou o ministro, que está esta semana em Portugal acompanhado dos principais responsáveis dos órgãos públicos de media angolanos.

Para o ministro, a luta pela transparência governativa por parte do executivo de João Lourenço contempla também “uma maior expressão da comunicação social” que contribua para “a renovação do Estado democrático e de direito”.

No entanto, Nuno Caldas Albino alertou para a necessidade de cada jornalista “cumprir o seu papel nos trâmites da lei e da Constituição”.

“Os jornalistas devem cumprir a lei, devem cumprir as normas estabelecidas pelos órgãos do Estado, os órgãos autónomos para que de facto possamos caminhar juntos de forma correcta e transparente”, avisou.

Na visita a Lisboa, a comitiva angolana quer “reforçar e fortalecer as relações de cooperação com Portugal, mais no essencial com os órgãos de comunicação social públicos e alguns privados”, em particular na área da “comunicação digital”.

Nas reuniões que já teve, o ministro destacou que a “abertura tem sido tem sido bastante favorável” para aumentar a cooperação.

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