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Ministro responde a ‘Tchizé’ e defende separação entre privados e sector público nos media

O ministro da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, reagiu esta Quinta-feira às críticas da empresária Welwitschia ‘Tchizé’ dos Santos, salientando que o executivo de Luanda tem uma posição diferente do papel do sector privado dos media.

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Salientando que a “cidadã Welwitschia dos Santos” tem direito à “liberdade de expressão”, o ministro reafirmou a estratégia do Governo que afastou a empresa da filha do antigo Presidente José Eduardo dos Santos da gestão de um canal da televisão pública (TPA).

A empresária e ex-deputada do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) “tem uma posição contrária” àquilo que o Governo estabelece “enquanto Estado”, disse o ministro.

‘Tchizé’ dos Santos contestou a decisão do executivo de João Lourenço de retirar à Semba (de que é administradora) a gestão do segundo canal da TPA e tem-se queixado de pressões para vender as suas participações na área da comunicação social.

“Entendemos que deve haver uma separação entre aquilo que é o princípio da gestão de iniciativa privada e aquilo com que de facto o Estado deve assumir como prioridade enquanto gestão no domínio da comunicação social”, explicou Nuno Caldas Albino, que está em visita a Portugal, com uma comitiva de gestores públicos de media, que incluem o presidente da TPA.

No quadro dos apoios aos privados, “já oferecemos também um estímulo e incentivo para que surjam também órgãos de comunicação privados”, acrescentou o ministro, salientando que essa estratégia tem tido resultados.

“Nós temos mais órgãos de comunicação privados do que tínhamos se calhar há quatro anos e estamos convictos de que com mais órgãos de comunicação social privados poderemos também de facto levar a estruturação de uma melhor comunicação social”, explicou o ministro.

Por outro lado, a tutela tenciona reforçar a formação dos jornalistas e aumentar os critérios técnicos de produção.

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