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Embaixada da China em Angola admite efeitos negativos mas limitados sobre a economia

O embaixador da China em Angola, Gong Tao, admitiu na Sexta-feira que o coronavírus (Covid-19) terá efeitos negativos sobre a economia, mas limitados e provisórios, mostrando-se optimista quanto às relações económicas com o país africano.

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Gong Tao, que falava em Luanda numa conferência de imprensa, declarou-se optimista quanto às relações económicas com Angola, realçando que os dois países são "parceiros estratégicos" e embora admita que a epidemia pode ter "efeitos negativos para os intercâmbios normais" não "terá influência na amizade profunda existente entre os dois povos".

O diplomata considerou ainda que a influência do coronavírus sobre a economia "é limitada, parcial e provisória" e mostrou-se confiante que a China conseguirá atingir os objectivos de desenvolvimento económico e social que estabeleceu para este ano.

Para prevenir a entrada do vírus, a embaixada da China tem estado em contacto com as autoridades sanitárias angolanas e a colaborar com o reforço das medidas sanitárias, referiu Gong Tao.

Realçou ainda que o fluxo de passageiros chineses para Angola tem estado a diminuir e a equipa médica chinesa "tem estado a acompanhar a situação de saúde dos passageiros" que estão em quarentena.

Gong Tao disse que vão continuar a reforçar a cooperação com Angola e afirmou que as universidades e a comunidade chinesa em Angola têm estado a apoiar os estudantes angolanos que vivem na China, com contributos financeiros para comprar máscaras e alimentos.

"Até agora, de acordo com as minhas informações, a comunidade angolana na China está bem e não tem nenhum caso de infecção", destacou.

Pelo menos 114 pessoas, nomeadamente 42 angolanos, 70 chineses, um brasileiro e um marfinense, provenientes da China, estão em quarentena em dois centros de Luanda para controlo médico sobre possível contaminação pelo coronavírus.

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