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Construção

Consórcio turco pronto para transformar nacionais em oito mil quilómetros de auto-estrada

É através da Beta Tek Construção, um consórcio turco, que Eugénio Clemente — um dos sócios e ex-director do Instituto do Fomento Turístico — pretende transformar o actual traçado das estradas nacionais em milhares de quilómetros de auto-estrada.

:  Angola Image Bank
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Há cerca de dois meses, o consórcio que representa um grupo de empresas de construção especializadas no desenvolvimento de auto-estradas e pontes, apresentou ao Governo uma proposta de melhoramento das estradas nacionais, transformando-as em oito mil quilómetros de auto-estradas de ligação nacional.

A informação foi avançada por Eugénio Clemente ao Jornal de Angola, referindo que os turcos pretendem estabelecer parcerias com entidades nacionais para a execução das obras nos traçados das estradas — em função das prioridades estabelecidas pelas autoridades — sugerindo intervenções como a expansão de faixas de rodagem, colocação de portagens, construção de pontes, passagens hidráulicas e outras infra-estruturas.

É proposto o seguimento do modelo BOT, em que o consórcio constrói e opera as instalações por um determinado período de tempo, transferindo depois o controlo para o Estado. O sócio avançou ainda que os contratos não representam quaisquer encargos financeiros para o Estado, podendo o investimento ser recuperado em cerca de 50 anos de exploração.

Ainda de acordo com o ex-director do Infotur, os promotores do projecto terão uma carteira de financiamento no valor de oito mil milhões de dólares. “Os consórcios de construção vão à procura das grandes obras e têm consigo financiadores que apostam nos projectos a desenvolver”, sublinhou Eugénio Clemente ao Jornal de Angola, destacando a experiência da Beta Tek no ramo.

“Estamos a apresentar uma proposta que não tem quaisquer tipos de pedido de garantias soberanas do Estado: não há compromissos, petróleo ou gás a hipotecar”, acrescentou.

Ainda de acordo com o sócio angolano do consórcio, o projecto terá sido “bem acolhido” pelo Ministério das Finanças, necessitando agora dos pareceres de outros departamentos ministeriais.

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