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Governo pede “união e força” para vencer desafios e relembra heróis nacionais

O Governo pediu Segunda-feira à população “união e força” para que os angolanos possam vencer os desafios de desenvolvimento que o país tem pela frente, “seguindo o exemplo, bravura e determinação dos heróis nacionais”.

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O pedido foi feito pelo ministro da Administração do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida, que discursava no ato central das comemorações do 58.º aniversário do início da “Luta Armada de Libertação Nacional” (4 de Fevereiro de 1961), realizado em Cabinda e celebrado com feriado em todo o país.

“Os angolanos devem ter vontade de vencer e não de perder. O sonho comanda a vida. Foi assim que os valorosos combatentes do 4 de Fevereiro sonharam e cumpriram com a sua determinação e entrega para a liberdade do povo angolano", afirmou.

Adão de Almeida, citado pela agência noticiosa Angop, ressaltou os resultados da intenção dos combatentes que, “unidos na mesma fé, sem distinção de raça ou etnia, apenas no espírito de 4 de Fevereiro, produziram esse feito”.

“Esse feito permite hoje a harmonia, a paz, a unidade nacional e o desenvolvimento nos vários sectores da vida social, económica e política do país”, sublinhou, destacando os da educação e saúde, “que têm conhecido níveis acentuados”, tanto na formação do homem como em infra-estruturas. Dirigindo-se particularmente à província de Cabinda, Adão de Almeida relembrou a construção da refinaria que irá transformar os derivados do crude, cujas obras arrancam este ano.

Por outro lado, destacou também a conclusão das obras do terminal de passageiros e do quebra-mar e, consequentemente, o funcionamento dos serviços de cabotagem de passageiros e cargas na costa local, nas linhas Cabinda/Soyo/Luanda e vice-versa, dando resposta à descontinuidade geográfica que agrava custos na mobilidade de pessoas e cargas. Quanto às obras do Porto de Águas Profundas do Caio e da Gare do Aeroporto Maria Mambo Café, o governante disse haver esforços do Executivo na procura de financiamentos.

Ainda sobre Cabinda, enclave limitado pela República do Congo e República Democrática do Congo, Adão de Almeida voltou a lembrar a construção do Hospital Geral da província, a erguer na localidade de Chibodo, e cujas obras de execução estão a bom ritmo.

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