Segundo o subcomissário Tomás Agostinho, director do Gabinete de Comunicação Institucional do SIC, Joaquim Sebastião, considerado suspeito da prática de crimes de peculato, está detido desde Quinta-feira e permanecerá preventivamente na prisão enquanto decorrer a instrução do processo.
Segundo Tomás Agostinho, também o motorista pessoal de Joaquim Sebastião ficou detido preventivamente, enquanto outros colaboradores do suspeito foram igualmente constituídos arguidos, embora fiquem a aguardar julgamento em liberdade.
Por outro lado, a Rádio Nacional de Angola (RNA) avançou que, além do antigo director do INEA, foram também interrogados seis outros colaboradores directos, entre eles, o então director geral adjunto e alguns chefes de departamento.
A estação pública adiantou também que Artur Fortunato, antigo ministro da Construção, terá sido ouvido no processo, enquanto funcionário do INEA.
Durante as investigações, o SIC confiscou vários documentos na residência de Joaquim Sebastião que terão servido de sustentação para que o Ministério Público ordenasse a sua detenção.
Afastado do cargo de director do INEA no início de Dezembro de 2010 pelo então ministro da Construção e Urbanismo, Fernando Alberto de Lemos da Fonseca, Joaquim Sebastião viu ser-lhe aplicada uma medida de coação de prisão preventiva, nos termos da Lei das Medidas Cautelares em Processo Penal em vigor no país.