Segundo o director do Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais (INITI), José de Paula, que não avançou a data de conclusão, o centro terá capacidade para formar, anualmente, dois mil técnicos nos cursos de automação, robótica, mecânica geral e automóvel e manutenção industrial, entre outras formações do sector industrial.
Citado pela agência noticiosa Angop, José de Paula afirmou que alguns centros, construídos há alguns anos, carecem de reabilitação, mas as prioridades vão para aqueles com valências tecnológicas, componente que fará parte do CITAV, assim como a da certificação industrial.
O responsável, que falava num seminário sobre gestão industrial, dirigido a estudantes da Universidade Gregório Semedo, em Luanda, disse, por outro lado, que se pretende criar futuramente laboratórios de referência para contribuir na certificação de produtos e de matérias-primas utilizados pelos industriais.
O centro vai também ajudar as micros, pequenas e médias empresas na obtenção de ferramentas para a gestão da produção e qualidade na indústria nacional.
José de Paula salientou haver necessidade de tornar as empresas nacionais mais eficientes e produtivas, pelo que foi assinada uma parceria com o Instituto de Tecnologias Industriais da Argentina.
"É imprescindível capacitar técnicos e adoptar políticas de boa gestão com o uso das tecnologias, entre outras medidas, para potenciar o sector", concluiu.