O consórcio em causa integra ainda a empresa Degremont e foi escolhido para realizar as duas obras, conforme despachos presidenciais de 25 de Janeiro, consultados hoje pela Lusa, justificados com a "limitação da capacidade instalada nos sistemas existentes".
As obras visam por isso "responder à necessidade de suprir a deficiência de abastecimento de água e expansão das redes de distribuição de Luanda", lê-se ainda nos dois despachos, que rectificam da moeda nacional para dólares norte-americanos, contratos anteriores.
O primeiro contrato envolvendo as duas empresas de origem portuguesa prevê a realização de estudos, projecto e construção de captação, estação de bombagem de água bruta, conduta elevatória e estação de tratamento para o denominado Sistema 4 (BITA) da capital angola, por 313,8 milhões de dólares.
O segundo contrato envolve a realização de estudos e construção de uma estação de tratamento de água de processo, no mesmo sistema, neste caso por 10,3 milhões de dólares.
Nos mesmos moldes, mas envolvendo o consórcio formado pelas empresas OTV International, Griner Engenharia e Sinohydro Corporation Limited, o Governo angolano rectificou e adjudicou outras duas empreitadas idênticas, de reforço da rede de abastecimento de água em Luanda, por 357,5 milhões de dólares.