De acordo com um comunicado do governo provincial de Benguela, a que o VerAngola teve acesso, a primeira pedra foi lançada pelo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, e pelo governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior.
"O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, e o governador provincial de Benguela, Manuel Nunes Júnior, procederam nesta Sexta-feira (10/01), ao lançamento da primeira pedra para a construção de uma fábrica de cimento, localizada no município da Catumbela", lê-se na nota.
O governo provincial adianta igualmente que a fábrica é "uma iniciativa privada do Grupo SLN- Fábrica de Cimento e Clinker de Benguela".
Na ocasião, o ministro da Indústria e Comércio referiu que "este investimento reafirma a confiança dos investidores privados angolanos e estrangeiros nas políticas que o governo vem desenvolvendo para industrializar o país e melhorar as condições de vida das populações".
Citado no comunicado, Rui Miguêns de Oliveira destacou a "importância do projecto realizado por investidores angolanos e chineses, como um marco necessário para a celebração das excelentes relações bilaterais que unem os governos e os povos da República Popular da China e da República de Angola".
Já o governador provincial, Manuel Nunes Júnior, referiu que a SLN não vai apenas produzir cimento, mas também clinker, que se trata de um "produto fundamental para produção do cimento em grande escala, e muito procurado pelas diversas empresas do ramo de construção civil".
Segundo o governador, "a produção em grandes volumes vai permitir exportar este produto para outros países, com objectivo de melhorar as necessidades nacionais", lê-se no comunicado.
De acordo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), numa primeira fase, a referida unidade fabril vai ser capaz de produzir mais de 3000 toneladas de cimento e clinker por dia, cujo investimento se encontra orçado em mais de 100 milhões de dólares.
Sobre a criação de empregos, João Gourgel, accionista do projecto da SLN, disse que deverão contar com cerca de 1000 trabalhadores.
"Acabamos de fazer o lançamento da primeira pedra. Vamos construir uma fábrica de produção de clinker e de cimento. Nós teremos entre trabalhadores expatriados e angolanos mais de 1000 (...)", referiu João Gourgel, citado pela RNA.