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Cultura

Numa década, CEARTE introduziu mais de 300 artistas no mercado de trabalho

Mais de 300 artistas foram inseridos no mercado de trabalho, em diversas áreas artísticas, pelo Complexo das Escolas de Arte – CEARTE, desde a sua criação. O anúncio é de Gaspar Agostinho Neto, director da entidade, que fez um balanço do que têm sido estes 10 anos do instituto e as previsões para este ano.

: Facebook Cearte Cearte Angola
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Ao discursar nos 10 anos da entidade, celebrados nesta Segunda-feira, Gaspar Agostinho Neto informou que este ano o instituto tem prevista a formação de quase 200 estudantes novos, em 23 cursos, que irá constituir a quarta geração de profissionais do campo das artes, divididos em cinco áreas de formação: teatro, artes plásticas, música, cinema e dança.

Em jeito de balanço, o director considerou que a instituição tem dado passos importantes no progresso da cultura e da arte, com a qualidade e exigência dos formandos, mesmo diante dos desafios financeiros que o instituto enfrenta.

Embora enfrente dificuldades, a entidade foi capaz de contratar 109 novos docentes, reforçando não só o corpo docente, como também contribuiu para o aumento e melhoria da qualidade do ensino e oferta de disciplinas para os alunos, referiu o responsável, citado pela Angop.

Entre as dificuldades enfrentadas pelo instituto, o responsável indicou o transporte e localização da escola (fica na Camama), que não tem facilitado o acesso dos estudantes, sobretudo os que vêm de outras províncias e municípios, uma vez que o complexo possui somente dois autocarros e apoio do Ministério da Cultura.

Falou também sobre o impacto que a falta de internato causa aos alunos: "A falta de internato obriga muitos estudantes a se acomodarem em casas de familiares".

Mas as dificuldades não se ficam por aqui, segundo o director, a escola enfrenta falta de equipamentos laboratoriais, bibliográficos e de informática, sendo que esses recursos são obtidos no exterior, gerando um alto custo.

Quanto a desafios diários que precisam ser superados para garantir o adequado funcionamento do instituto, o responsável destacou o abandono escolar, vandalismo dos bens públicos e falta de electricidade em certos momentos, escreve a Angop.

Sobre as formações, indiciou que quem se formar em artes plásticas tem saídas em sectores como direcções nacionais e provinciais, entre outros, ao passo que os graduados em cinema podem ingressar em estúdios e os em música têm saída em orquestras, escolas, etc.

Com mais de 60 salas de aulas, auditório, anfiteatro e mais de 1000 alunos, o CEARTE foi criado em 2015.

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