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Saúde

Ministra da Saúde: país tem 2800 pacientes renais a receber tratamento

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez saber que 2800 pacientes renais estão a fazer hemodiálise no país. Falando no passado Sábado, no âmbito da abertura do primeiro ‘Encontro Nacional de Nefrologia’, que teve lugar no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-pulmunares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, subordinado ao tema “Um Olhar para o Estado da Nefrologia em Angola”, a ministra disse igualmente que Angola tem 650 monitores para realizar diálise.

: Facebook do MINSA
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Segundo a ministra, o país conta com meia centena de médicos especialistas no tratamento de doenças renais, cuja maior parte está concentrada na capital: "O país possui 50 nefrologistas e cerca de 80 por cento estão na província de Luanda", disse, citada pela Angop.

Na ocasião, anunciou igualmente que estão a ser formados 65 especialistas, sendo que a pretensão passa por ter nefrologistas em todas as províncias.

Segundo a ministra, neste momento, só há centros de hemodiálise nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Moxico, Malanje, Bié e Huíla. No entanto, pretende-se alargar o número, até 2027, em todo o país, visto que além de continuarem a "reforçar as questões ligadas à promoção de saúde, prevenção da doença" e diagnóstico precoce, estimam que têm "um número grande de doentes com insuficiência renal (...) e que precisam todos os anos entrar em hemodiálise", adiantou, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Já José Malanda, presidente de Nefrologia da Ordem dos Médicos de Angola, disse, em declarações à Angop, que a maioria dos pacientes se encontra na faixa etária entre os 18 e 45 anos, cujos alguns foram diagnosticados numa fase crónica.

O responsável fez ainda saber que a taxa de mortalidade ronda entre os 18 e 22 por cento, acrescentando que cada sessão de tratamento varia de 300 a 450 dólares, escreve a Angop.

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