A empreitada, que deverá ter uma duração de aproximadamente 20 meses, ainda não tem data certa para começar. No entanto, o responsável – em declarações à Rádio Huíla, no âmbito da sua passagem pela província da Huíla para uma visita de constatação, citadas pela Angop – indicou que as obras vão começar este ano.
Em termos de empregos, adiantou, numa fase inicial vão ser gerados 4000 empregos, mas esse número vai duplicar com o início da fase de exploração.
Segundo Henriques Kiaco, que não avançou o valor do investimento feito pela empresa turca, estão a ser criadas as condições para se avançar com a construção da central.
"Nós estamos agora numa fase de criar as condições para arrancar com a construção da central de tratamento do minério, ou seja, a lavaria, um local de processamento do ferro útil e aquele que é rejeitado", afirmou, citado pela Angop.
Na ocasião, considerou ainda que o projecto é de "extrema" relevância, visto contribuir para o aceleramento da economia do país.
Segundo a Angop, quando a lavaria estiver pronta vai ser capaz de processar 1.700.000 toneladas de ferro por ano, cujo transporte será feito via Caminho de Ferro de Moçâmedes para o Namibe, no qual depois será exportado.
Refira-se que o projecto de Cassinga, que conta com as minas de Cassinga e Cateruca, apresenta um potencial de 15 milhões de ferro.