O projecto, designado “Concessão Moxico”, está localizado na província do Moxico e tem uma extensão de 9959 quilómetros quadrados.
Segundo um levantamento recente do Instituto Geológico de Angola (IGEO), todas as províncias nacionais têm potencial mineiro. Os metais básicos são abundantes na natureza e mais fáceis de extrair do que os metais preciosos e incluem, entre outros, ferro, cobre, níquel e zinco.
Este é o segundo contrato que a multinacional assina com o Governo, depois de ter entrado no país em 2021, através do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás no primeiro mandato do Presidente João Lourenço.
Nessa altura, a Rio Tinto assinou um acordo de investimento com a diamantífera estatal Endiama relativo à concessão de diamantes Chiri, localizada na Província da Lunda-Norte, com produção prevista num prazo de cinco anos.
A área de exploração que foi objecto dos entendimentos alcançados nas várias rondas negociais realizadas com a Rio Tinto, desde Abril de 2019, tem uma extensão de 108 quilómetros quadrados, com prazo de exploração de 35 anos, cabendo 25 por cento do capital à Endiama e os restantes 75 por cento à Rio Tinto.
A Rio Tinto tem sedes em Londres (Reino Unido) e em Melbourne (Austrália), e está representada em mais de 20 países.
