Segundo o governador, o compromisso do BNA passa pela preservação do valor do kwanza no sentido de assegurar o equilíbrio dos preços.
Em declarações à imprensa – citadas pelo Jornal de Angola – depois de ter visitado Menongue, no Cuando Cubango, Manuel António Dias disse ainda que o kwanza é uma moeda com poder liberatório no país e é aceite nos países vizinhos, acrescentando que o banco central, enquanto entidade que zela pelo equilíbrio dos preços na economia, tem de actuar no sentido de reduzir a inflação.
Assim, afirmou: "O BNA tem responsabilidades acrescidas para redução da inflação no país, mas é necessário que o Executivo angolano perceba que a estabilidade dos preços na economia nacional depende essencialmente da produção local de bens e serviços".
Segundo o governador, a instituição por si tutelada "tem abraçado todas as iniciativas que visam aumentar os níveis de produção de bens e serviços a nível nacional, com maior realce para os bens alimentares".
"O kwanza foi introduzido no mercado nacional como o instrumento de pagamento na nossa economia desde os tempos primórdios. Durante a sua vigência tem passado por períodos caracterizados por altos e baixos, com alterações na própria designação da moeda", afirmou, citado pelo Jornal de Angola.
Manuel António Dias considerou ainda que, "apesar dos períodos menos bons, o país continua a ter o kwanza como a moeda com poder liberatório a nível nacional".
Entre outros aspectos, o governador do BNA mencionou igualmente que o banco central tem vindo a orientar os bancos comerciais no sentido de procederem à abertura de agências em todo o território nacional.
"Nos próximos dias o BNA, em parceria com os bancos comerciais irão efectuar uma avaliação aos serviços que são prestados pelas agências e os correspondentes bancários, para poder-se averiguar se os mesmos têm correspondido com as expectativas geradas com a expansão dos serviços bancários pelo território nacional", indicou, citado pelo Jornal de Angola.
O governador referiu ainda que o alargamento deste tipo de serviços se assume como essencial, considerando "a sua contribuição para uma maior integração da população aos bancos".
Durante a sua passagem pelo Cuando Cubango, que serviu para constatar no local o funcionamento da Delegação Regional do BNA, o governador do BNA foi recebido pelo governador provincial, José Martins, em audiência.