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BNA quer moeda nacional “cada vez mais forte”

Tornar o kwanza “cada vez mais forte” no sentido de ser capaz de dar resposta “aos anseios das populações” é uma das necessidades identificadas pelo governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel António Dias, que deixou um apelo aos operadores económicos nacionais para juntarem forças no sentido de se caminhar para tal desiderato.

: Facebook Governo Provincial do Cuando Cubango
Facebook Governo Provincial do Cuando Cubango  

Segundo o governador, o compromisso do BNA passa pela preservação do valor do kwanza no sentido de assegurar o equilíbrio dos preços.

Em declarações à imprensa – citadas pelo Jornal de Angola – depois de ter visitado Menongue, no Cuando Cubango, Manuel António Dias disse ainda que o kwanza é uma moeda com poder liberatório no país e é aceite nos países vizinhos, acrescentando que o banco central, enquanto entidade que zela pelo equilíbrio dos preços na economia, tem de actuar no sentido de reduzir a inflação.

Assim, afirmou: "O BNA tem responsabilidades acrescidas para redução da inflação no país, mas é necessário que o Executivo angolano perceba que a estabilidade dos preços na economia nacional depende essencialmente da produção local de bens e serviços".

Segundo o governador, a instituição por si tutelada "tem abraçado todas as iniciativas que visam aumentar os níveis de produção de bens e serviços a nível nacional, com maior realce para os bens alimentares".

"O kwanza foi introduzido no mercado nacional como o instrumento de pagamento na nossa economia desde os tempos primórdios. Durante a sua vigência tem passado por períodos caracterizados por altos e baixos, com alterações na própria designação da moeda", afirmou, citado pelo Jornal de Angola.

Manuel António Dias considerou ainda que, "apesar dos períodos menos bons, o país continua a ter o kwanza como a moeda com poder liberatório a nível nacional".

Entre outros aspectos, o governador do BNA mencionou igualmente que o banco central tem vindo a orientar os bancos comerciais no sentido de procederem à abertura de agências em todo o território nacional.

"Nos próximos dias o BNA, em parceria com os bancos comerciais irão efectuar uma avaliação aos serviços que são prestados pelas agências e os correspondentes bancários, para poder-se averiguar se os mesmos têm correspondido com as expectativas geradas com a expansão dos serviços bancários pelo território nacional", indicou, citado pelo Jornal de Angola.

O governador referiu ainda que o alargamento deste tipo de serviços se assume como essencial, considerando "a sua contribuição para uma maior integração da população aos bancos".

Durante a sua passagem pelo Cuando Cubango, que serviu para constatar no local o funcionamento da Delegação Regional do BNA, o governador do BNA foi recebido pelo governador provincial, José Martins, em audiência.

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