Relativamente à carga não contentorizada no porto, Alberto António Bengue, presidente do Conselho de Administração (PCA), citado pelo Jornal de Angola, informou que esta aumentou na ordem dos 22 por cento face a 2021, tendo sido essencialmente afectada pela importação de bens da cesta básica e derivados do petróleo.
Ainda para o período em referência, a empresa prevê igualmente uma atracagem não abaixo de 3778 embarcações, das quais 501 de longo curso e as restantes 3277 ligadas à actividade petrolífera. De referir que no ano anterior (2021), foram registadas 548 embarcações de longo curso e 3109 navios ligados à actividade petrolífera.
Assim, de acordo com o Jornal de Angola, em termos de comparação entre as escalas do ano passado e 2021 constata-se um aumento na ordem dos três por cento no que diz respeito às embarcações ligadas à actividade petrolífera e uma diminuição de cerca de nove por cento relativamente aos porta-contentores.
No entanto, o PCA, citado pelo Jornal de Angola, salientou que embora tenha diminuído o número de embarcações, a carga em contentores tende a incrementar, em virtude do incremento da capacidade estática dos barcos, passando por transpor mais carga, levando à abertura do porto à chegada de novas embarcações.
Além disso, Alberto Bengue, citado pelo Jornal de Angola, aproveitou igualmente para salientar que está a ser construído no porto um terminal de cabotagem que servirá para receber ferryboat, bem como outros navios.
Ainda dentro das construções, destacou também a edificação de uma torre de controlo de alta precisão de alcance de fiscalização de tráfego de embarcações, entre outros.
