Segundo o presidente do Conselho de Administração da Solenova – empresa responsável pelos trabalhos –, Germano Sacavumbi, citado numa nota do Governo Provincial do Namibe, a que o VerAngola teve acesso, o projecto fotovoltaico vai, numa primeira fase, produzir a partir do primeiro trimestre deste ano 25 megawatts de energia limpa, dos 50 megawatts previstos.
Ao falar no âmbito de uma visita de constatação do governador do Namibe, Archer Mangueira, ao projecto, o PCA da Solenova salientou que a obra "está praticamente concluída".
"Tecnicamente temos todo o trabalho concluído, tendo um progresso físico na ordem dos 90 por cento, pois o que falta nesta altura são detalhes de afinações, testagem e ensaios para produção efectiva da central", acrescentou, citado pela Angop.
Por sua vez, de acordo com a nota do governo do Namibe, a que o VerAngola teve acesso, Archer Mangueira considerou a central como "uma importante fonte de energia eléctrica na província do Namibe, a partir de um recurso renovável, e que permitirá a redução do consumo de gasóleo para a produção de electricidade".
O governador evidenciou também o facto de o projecto estar projectado com "capacidade para responder à procura de energia para o consumo domiciliar e industrial, reduzindo a emissão de gases com efeito de estufa, contribuindo para a transição energética de Angola", lê-se na nota.
Segundo a Angop, a central – cuja primeira fase das obras de construção já está terminada, esperando pela fase de ensaios – contou com 42 milhões de dólares, usados para a instalação de 46 mil painéis, edifício de operações, entre outros serviços.
Depois de terminada a segunda e última etapa, a central, cuja a sua vida útil está avaliada em 25 anos, possuirá uma capacidade de produção na ordem dos 50 megawatts de energia.
