A governante, ao falar à imprensa no fim de uma reunião com o governador da Huíla, Nuno Mahapi, salientou que o intuito é avaliar aquilo que é realmente necessário em termos de repovoamento animal, assim como a requalificação e edificação de infra-estruturas, serviços de fiscalização e vias de acesso, escreve a Angop.
Nesse sentido, citada pela Angop, a titular da pasta do Ambiente indicou que irão realizar uma visita ao parque, dado que desejam que as suas zonas de conservação gerem turismo. No entanto, admitiu que ainda muito está por se fazer, visto que a ideia é, posteriormente, com fundamento nas falhas a registar, aprimorar os serviços para chamar turistas.
"As preocupações que nos trazem à província da Huíla, uma delas é o Parque Nacional do Bicuar. Há necessidade de tornar os parques num centro de atracção turística, por isso temos que ver as condições em que eles se encontram, quer em termos de infra-estruturas como em termos de repovoamento animal, as comunidades que vivem em torno destes parques como estão, há necessidade de se fazer um trabalho neste sentido", indicou Ana Paula de Carvalho, em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA).
Além do parque nacional, a questão do lixo também está entre as preocupações: "Para além disso, outra grande preocupação, para além da área de conservação que é o Parque Nacional do Bicuar, outra grande preocupação que nos traz à província da Huíla é a questão dos resíduos sólidos urbanos", disse à TPA.
Ana Paula de Carvalho acrescentou que existe necessidade de se ter um melhor tratamento destes resíduos. "Há necessidade de termos um tratamento melhor desses resíduos porque eles também acabam contribuindo para aquilo que são as alterações climáticas", referiu.
Ainda dentro desta questão, a ministra fez saber que será feita uma avaliação ao panorama do lixo no município do Lubango, uma vez que por não haverem aterros naquela província, os resíduos acabam por ser colocados numa lixeira controlada, contaminando os solos. Nesse sentido, citada pela Angop, a governante expressou interesse em se reconhecer junto das autoridades, um sítio para a edificação de um aterro, bem como verem a principal lixeira do Lubango para conseguirem actuar no seu encerramento quando já tiverem a "cédula pronta".
Evidenciou igualmente que se deve também trabalhar na educação ambiental e na colheita selectiva de resíduos, no sentido de os valorizar para quando entrarem no aterro, sejam capazes de ter um maior tempo de vida útil, escreve a Angop.
Já Nuno Mahapi, também citado pela Angop, sobre o parque, destacou que o intuito do governo provincial é torna-lo numa força turística da província, mas também para a região Austral, ao passo que acerca do lixo, indicou que os desejos passam por resolver a situação do Lubango, mas também a de Matala e de Calumquembe por se assumirem como municípios com grande número de residentes que criam muito lixo.
Depois da reunião, a titular da pasta do Ambiente rumou até ao parque fazendo-se acompanhar do governador provincial, onde tenciona avaliar o estado até Sexta-feira.
