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Governo congratula-se com taxa de emprego do último trimestre de 2020

O Governo considerou esta Quarta-feira que os dados do quarto trimestre de 2020 sobre o emprego no país, cuja taxa de desemprego registou uma queda de 3,7 por cento, "são muito animadores, mas não conforta e constituem um grande desafio".

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"Felizmente os dados deste último trimestre são muito mais animadores, dão-nos algum alento, porque estamos aos poucos a inverter a pirâmide, é bem verdade que o desafio ainda é muito grande, é bem verdade que Governo nenhum se sente confortável quando temos cidadãos ativos fora do mercado de emprego", afirmou o secretário de Estado Pedro Filipe.

Segundo o secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social, que respondia à Lusa no final da cerimónia de lançamento do Programa de Estágios Profissionais, o Governo "não está confortável" com o quadro da empregabilidade no país, "embora os sinais comecem a mostrar que o processo está a caminhar para o sentido certo".

A taxa de desemprego no quarto trimestre de 2020 em Angola caiu 3,7 por cento face ao período homólogo de 2019, estimando-se em cerca de 30,6 por cento e em cerca de 4,7 milhões de desempregados no país, anunciaram as autoridades na Terça-feira.

Em conferência de imprensa, a directora-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE) fez saber que o inquérito revelou que a taxa de desemprego, nos últimos três meses de 2020, "foi estimada em 30,6 por cento, valor inferior em 8,9 pontos percentuais ao trimestre anterior e 3,7 pontos percentuais relativamente ao trimestre homólogo".

Chaney Jonh deu conta que também que a taxa de desemprego da população com 15 ou mais anos de idade diminuiu em 3,4 pontos percentuais e o grupo com a maior taxa de desemprego cifra-se nos 15 aos 24 anos.

Em relação à taxa de emprego, no quarto trimestre de 2020, a mesma "aumentou em 3,1 por cento em relação ao trimestre anterior em 8,3 por cento, o que corresponde a 824.813 pessoas, em relação ao trimestre homólogo de 2019".

Esta Quarta-feira, comentando os dados divulgados pelo INE, Pedro Filipe assinalou que os números "são mais animadores, mas ainda constituem um grande desafio" e que o executivo vai continuar a fazer a sua "parte para reverter esse processo".

Para o secretário de Estado, o mercado do emprego "não está dissociado com o desempenho da economia", portanto, Angola "só terá a situação da empregabilidade resolvida quando o desempenho da economia estiver consideravelmente melhor".

"Daí que uma série de documentos têm sido aprovados para a melhoria do ambiente de negócios e fomento da produção nacional e isto vai-se refletir diretamente nos dados da empregabilidade", concluiu.

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