Segundo uma fonte da empresa, os veículos, produzidos pela chinesa Ledo Holding, destinam-se à capital, Luanda, onde já circulam cerca de 300, mas o objectivo é chegar a outras cidades, como Huambo, Benguela e Lubango.
Nos planos da T’Leva está também a expansão para outros países do continente africano, como Moçambique, Namíbia e República Democrática do Congo.
Nascida em Abril de 2019, a empresa transportou até agora mais de 40.000 clientes e planeia acrescentar à sua frota, nos próximos meses, motas eléctricas para serviços de táxi.
A start-up angolana funciona através de uma aplicação pela qual o pedido de transporte é enviado para o motorista disponível mais próximo.
A empresa adianta que foram criados mais de 2000 postos de trabalho directos e indirectos, sendo procurados “preferencialmente jovens universitários, mulheres e veteranos” para motoristas.
O modelo de negócio de mobilidade eléctrica, para os motoristas, significa a possibilidade de aquisição da viatura, sem recurso ao crédito.
“À medida que vai trabalhando, o motorista vai gradualmente amortizando o valor do investimento, e construindo, assim, a sua autonomia financeira”, explica a empresa.
A T’Leva diz que, além do impacto ambiental e da melhoria da rentabilidade da operação para a empresa, os preços das viagens vão ficar 30 por cento mais baratos.