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Presidente conta com experiência de líder da UNITA para assuntos de relevo

O Presidente pediu esta Quinta-feira o apoio e experiência política do líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, no aconselhamento ao chefe de Estado sobre vários assuntos, principalmente de relevo político.

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João Lourenço lançou o desafio esta Quinta-feira, na cerimónia de tomada de posse do líder do maior partido da oposição como novo membro do Conselho da República, em substituição do antigo presidente da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), Isaías Samakuva.

O chefe de Estado frisou a composição bastante heterogénea do Conselho da República, acreditando que com a nomeação de Adalberto Costa Júnior "fica mais enriquecido".

"Na esperança que possa contribuir com os seus conhecimentos, com a sua experiência política nos conselhos a dar ao chefe de Estado", João Lourenço realçou a necessidade de "ser aconselhado sobre matérias de relevo, sobretudo de relevo político que a nação atravessa" e, por essa razão, confia neste "leque de conselheiros da República".

Em declarações à comunicação social, o líder da UNITA disse que o cargo traz "uma responsabilidade acrescida, imbuída de um espírito de interesse nacional de grande responsabilidade".

"Pelo que vamos trazer o que temos de melhor, para podermos olhar para o país e podermos ser úteis no sentido de ajudarmos os inúmeros desafios que abraçamos no momento", referiu.

Segundo Adalberto Costa Júnior, o Conselho da República é um organismo importante e o Presidente da República "mostrou a esperança de esta presença poder acrescer mais-valias".

"Este é o nosso propósito e vamos fazê-lo sempre com a mesma frontalidade, respeito o espírito de podermos partilhar visões complementares de benefício nacional", frisou.

Adalberto Costa Júnior salientou que o país está a viver uma enorme crise económica, mas também de algum nível institucional, e a posição da UNITA é de que há necessidade do país abraçar reformas.

"É preciso coragem para que elas ocorram e nós gostaríamos também de podermos ser uma voz de entendimento desta necessidade que o país tem", afirmou.

Relativamente às primeiras eleições autárquicas previstas para este ano, o líder da segunda força política do país afirmou que o país não deve percorrer o ano que agora iniciou "na incerteza dos compromissos públicos".

"Há compromissos públicos que indicam efetivamente a realização de eleições autárquicas em 2020 e esperamos que, de facto, se confirme este compromisso nacional", salientou, acrescentando que se Angola tivesse referendos os angolanos estariam cem por cento de acordo que a implementação das autarquias se realizasse em simultâneo nos 164 municípios do país.

E Adalberto Costa Júnior vincou: "Estou cem por cento seguro de que se tivéssemos referendo constitucional e fossemos auscultar os angolanos individualmente ficaríamos perto dos cem por cento na opção da realização de autarquias em todos os municípios em simultâneo, não tenho nenhuma dúvida sobre esta questão e precisamos é de avançar".

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