A informação com estas nomeações foi transmitida à Lusa pela Casa Civil do Presidente da República, dando conta que foram feitas "por conveniência de serviço público", passando Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento e Marcolino José Carlos Moco a integrar o conselho de administração da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), liderada desde Novembro por Carlos Saturnino, como administradores não executivos.
Em Novembro último, o antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco assumiu-se surpreendido" com a "coragem" do novo Presidente da República, afirmando que as decisões conhecidas visam "criar um mínimo de governabilidade" num poder "atrelado aos pilares de uma casa de família".
A posição do advogado e histórico militante do MPLA, forte crítico da governação de 38 anos do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, surgiu num artigo divulgado então, pelo próprio.
Já Lopo do Nascimento, que foi primeiro-ministro entre 11 de Novembro de 1975 e Dezembro de 1978, além de secretário-geral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), criticou em 2017, antes das eleições, a continuidade de José Eduardo dos Santos na presidência do partido.