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Ministério das Finanças tem seis meses para preparar segunda emissão de ‘eurobonds’

O Ministério das Finanças tem seis meses para preparar a segunda emissão angolana de ‘eurobonds’, ou dívida soberana em moeda estrangeira, que deverá rondar os 2000 milhões de dólares.

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A informação consta do Plano de Estabilização Macroeconómica (PEM) e surge numa altura em que a dívida pública governamental (que exclui a contraída pelas empresas públicas), já ultrapassou o equivalente a 67 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo dados deste mês do Ministério das Finanças.

No PEM, aprovado pelo Governo no final de 2017 e que prevê a aplicação, até final deste ano, de 109 medidas de políticas fiscal, cambial e monetária, o Ministério das Finanças tem a tarefa de "implementar as acções necessárias para a emissão de ‘eurobonds’" durante o primeiro semestre, no âmbito das acções de "sustentabilidade da dívida pública".

A despesa do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 - cuja proposta está em discussão na Assembleia Nacional até Fevereiro - com a dívida pública é uma das maiores preocupações admitidas pelo Governo, que assume o objectivo, segundo o ministro das Finanças, Archer Mangueira, de "alterar a actual trajectória", através de um "exercício de consolidação fiscal".

O Estado estreou-se na emissão de ‘eurobonds’ em Novembro de 2015, angariando então, no mercado externo, cerca de 1500 milhões de dólares, através de um consórcio de bancos liderado pelo norte-americano Goldman Sachs International e que incluiu ainda o alemão Deutsche Bank e os chineses da ICBC International.

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