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Gastronomia

Le Petit Bistrot: o melhor da gastronomia francesa em Luanda

Considerado o melhor restaurante francês da cidade, no Le Petit Bistrot é possível encontrar pratos típicos franceses com um toque angolano. Em 2016, a nova aposta foi a abertura do Le Petit Bistrot Café, onde foi mantida a essência do primeiro espaço, mas incluída a descontracção e ambiente típicos de um café, e um menu mais saudável e natural, sempre com a gastronomia francesa no comando. Para o futuro, o plano é apostar na formação de angolanos, pois orgulham-se das duas equipas de sucesso responsáveis pelos dois espaços, constituídas exclusivamente por nacionais.

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Qual o conceito do restaurante? Que tipo de gastronomia exploram?

O conceito é de um típico bistrot francês, mas com algumas alterações para acomodar o gosto angolano.

Quem é o chef por trás da equipa do espaço e porquê a sua escolha?

O actual chef do espaço da Mutamba é angolano e é o Chef Francisco Lucundi, que trabalha connosco há vários anos, e teve a oportunidade de aprender bastante como sous chef de vários chefes franceses, e não só, que passaram pelo nosso restaurante ao longo dos sete anos que o restaurante existe.

No espaço de Nova Vida, o Le Petit Bistrot Café tem uma equipa que também é formada por dois jovens angolanos, que receberam grande parte da sua formação e adquiriram experiência no espaço da Mutamba.

As duas equipes trabalham de forma independente, mas existe uma conversa entre os dois lugares e existe uma supervisão e consultoria no que diz respeito a escolhas, mudanças e adaptações do menu.

Quais as especialidades da casa e quais os pratos que fazem mais sucesso?

As especialidades da casa são o tornedos (lombo de vaca grelhado), o sole meunière (linguado) e o magret de pato. As nossas massas também são muito populares.

E no fim, para adoçar o paladar, quais são as opções da lista de sobremesas?

Temos o fondant au chocolate, que aqui no Bistrot foi baptizado como o le petit bistrot. Temos também o crème brûlée de limão e o nosso ananás natural, que é um sucesso para os clientes que querem algo doce, porém nada calórico. Oferecemos também o café/chá gourmet que foi introduzido este ano, depois de uma visita recente dos supervisores dos restaurantes a Paris.

Que tipo de produtos utilizam na confecção dos pratos? Gourmet ou tradicionais? E costumam primar pelo uso de produtos nacionais?

Na confecção dos pratos optamos por usar mais os produtos tradicionais, já que não é fácil encontrar produtos gourmet. E sim, sempre que possível a prioridade são os produtos nacionais, sempre e quando os mesmos apresentam a qualidade exigida pela nossa equipa.

Em Fevereiro de 2016 apostaram num novo espaço, o Le Petit Bistrot Café. Porque esta aposta quando a palavra crise ecoa por todo o país?

A ideia de criar um novo espaço surgiu bem antes da crise. Contudo trabalhamos com alimentação e felizmente está é uma área aonde as pessoas, mesmo em tempos de crise, estão dispostas a gastar e porque acreditamos que a crise passará.

Quais as principais diferenças entre os dois espaços? A cozinha francesa continua a ter o papel principal no menu do novo espaço? E as novidades da nova ementa quais são?

O novo espaço é mais pequeno. Decidimos apostar num número de lugares que se assemelha ao espaço que tínhamos quando abrimos o restaurante na Mutamba há sete anos atrás. Com a diferença que no novo espaço também temos uma pequena loja de conveniência. Como o próprio nome já denúncia, este espaço é um restaurante, mas com o espírito de um café. O lugar é mais descontraído do que o primeiro.

No primeiro Bistrot, temos como principais clientes, técnicos, directores, executivos, funcionários públicos e privados em geral. Com o passar dos anos, e de forma muito natural, provavelmente com a locação do espaço, ele tornou-se mais executivo.  Mesmo sem planear, o nosso espaço tornou-se no típico restaurante que poderia estar numa esquina parisiense qualquer, onde as mesas parecem estar muito perto umas das outras. O barulho dos talheres e filas na entrada. Pessoas à espera de uma mesa. Grupos de colegas de trabalho e com uma ementa que os clientes conhecem e confiam. Não muito deferente do "Entrecôte" em Paris. ´

Este novo espaço tem uma atmosfera mais relaxada e com um ambiente familiar.
A novidade para este novo espaço é investir numa ementa mais natural e saudável, mas é claro sempre dentro do que é a gastronomia francesa. Introduzimos também o brunch aos Domingos, no Petit Bistrot Café, e os sumos naturais.

Qual o preço médio de uma refeição no Le Petit Bistrot e no Le Petit Bistrot Café?

O preço médio de uma refeição em ambos os espaços é de 4500 kwanzas.

O Le Petit Bistrot é considerado por muitos o melhor restaurante francês de Luanda. Qual o segredo do sucesso?

O segredo está na qualidade dos nossos serviços. Nós realmente primamos pela qualidade daquilo que apresentamos aos clientes, o sabor dos nossos alimentos, o respeito e a simpatia com todos os nossos clientes, sem distinção, e não nos deixamos levar por modas, nem somos facilmente influenciados pelo que a concorrência faz. Focamos no nosso trabalho e tentamos fazer sempre o melhor, mas dentro daquilo que sempre foi a nossa visão para o restaurante.

Qual o balanço que fazem desde a abertura do Le Petit Bistrot Café até agora?

Estamos animados, pois aos poucos começamos a sentir que as pessoas reconhecem o lugar e já temos vários clientes assíduos. Mas tem sido um desafio, principalmente porque acreditamos em conquistar os clientes, e porque apesar do conceito não ser muito diferente do primeiro, é uma clientela diferente, que precisa ser conquistada e nós precisamos mostrar que somos merecedores da sua confiança. No início tivemos momentos bem complicados, mas aos poucos os clientes começaram a aparecer.

Por fim, quais os planos para o futuro? Há novidades a caminho dos espaços?

Queremos investir mais nos pequenos almoços, algo que está a dar super certo no primeiro Bistrot, e agora queremos apostar também no Bistrot Café. Pensamos investir mais em publicidade, algo que praticamente nunca fizemos ao longo destes sete anos. Apostar mais numa culinária saudável e na formação de angolanos, porque é um motivo de orgulho para nós podermos dizer que, hoje, temos os dois restaurantes formados apenas por trabalhadores nacionais, e dizer que damos a oportunidade aos nossos funcionários de crescerem dentro e fora das nossas empresas.

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